Que ela impõe que só os homens podem ser poetas neste vai e vem das repetidas horas Por várias vezes vi as setas nos mesmos pontos e em cada vez, eu cantava um conto Aumentava um ponto desse meu "convém" E eu? Onde posso abrir meus braços a gritar meu pranto Ela diz que não devo caminhar porque o tempo passa rápido E vagando com esses meus vinténs, sigo a estrada zen e não me martirizo enquanto o meu riso for justo e certo aos olhos de quem me quer bem Ela não me importa Não dedico passos pois a madrugada é uma longa estrada E caleja os pés a um destino incerto a esses meus reféns