"Gosto do meu gosto mas a teu rosto, tenho desgosto Só queria que o vento soprasse de meus cabelos castanhos, O perfume do seu cheiro por zelo a teu apelo Pelos meus desvarios e apegos E eu não teria vivido mais, não me descabelaria por um passeio Tiraria as sandálias, caminharia entre os teus segredos Resolveria então teus medos Penso que pouco a pouco meus rodeios proporiam um disparo contra o ego e meus afagos veriam-te cego Idem ao desembaraçar Dançar a valsa dos amantes transformar qualquer pedra Entre os sambas do meu português falho, Grito alto aos teus galhos que sutilmente fiz quebrar Mas já não posso mais esperar juntar retalhos, lançar baralhos pois o abandono faz parte Já meu gosto, tu querendo, tiraste para o meu leve despertar" (Giselle Lobato - 10.12.09)
Informativo Poético para o Autoconhecimento e Cura