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Mostrando postagens de fevereiro 28, 2010
"Não me recordo, num dia sequer, pensar que tudo o que eu quiser, não possa ser meu. E isso, porque ninguém é dono de nada Nem eu, nem você, e muito menos, eles." [Giselle Lobato - 06.03.10]

Grito da Liberdade

"Acontece quando desejo abrir os braços sem propósito Parece que os limites ao azul são nulos Intocáveis são os braços de quem lhe falta amor Posso ouvir quando vejo a criança correr sem pressa rumo a lugar algum Não gera mágoa, conforta o abraço vai além do físico A física não explica Só complica o que sente o escravo Se bailar com música, ou sem, parece tolo Meu Deus! Vamos continuar Parar não está nos planos Não pode Sem nos enganar, senão tropeça Grita! Segurar não está nos planos Não pode Sem pensar, senão tropeça também Batuca! Tum tum tum Deixa que o bloco vai formar e registrar o grito de quem é de libertar" [Giselle Lobato - 05.03.2010]

Frios e Fios

"Arrepios ansiosos por calor não te dominariam Se ao menos uma vez, tu sentisse o descaso dos panos quando cobrem o teu apego E não fazem questão de ti Nem menos fazem parte Não sei o que afeta tanto o pudor Esses trejeitos de quem deve se retocar, ajustar Mas porque há tanto desejo é que se deve desenhar Marcas de tintas, formas e bichos tatuar Assim, desnuda-te Ultrapassa a timidez do secreto "eu" teu O leve vento dos panos que caem, pode abusar da pele de quem não se pode tocar Mas mesmo assim espera e revela-te ao notar" [Giselle Lobato - 02.03.2010]

Oh!

Só. Eu só. Só sinto. E sinto-me só. Um nó. Só é. Se é. E é só.