"Acontece quando desejo abrir os braços
sem propósito
Parece que os limites ao azul
são nulos
Intocáveis são os braços de quem lhe falta
amor
Posso ouvir quando vejo a criança correr sem pressa
rumo a lugar algum
Não gera mágoa, conforta
o abraço vai além do físico
A física não explica
Só complica o que sente o escravo
Se bailar com música, ou sem,
parece tolo
Meu Deus! Vamos continuar
Parar não está nos planos
Não pode
Sem nos enganar, senão tropeça
Grita!
Segurar não está nos planos
Não pode
Sem pensar, senão tropeça também
Batuca! Tum tum tum
Deixa que o bloco vai formar
e registrar o grito de quem é de libertar"
[Giselle Lobato - 05.03.2010]
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