"Eu não tenho tempo pra falar teu nome
Eu não tenho nome pra você dizer
Meu café jamais vai matar sua fome
Nada que tu traga vai me apetecer
Sinistro, parece que a gente se deu ao desfrute de nada
Tua tanga na manga do mágico falso
Tuas mãos na cartola, teu corpo no palco
Traga pra cá tudo
Deixa o teu ser mudo me fazer falar
Não contei ainda teus escudos sujos
Sabe que eu te estudo sem me aproximar
O teu santo gringo me mostrou teu mundo
Vi que no escuro tu fica a chorar
Se Shiva me disse pra ter paciência
Te pego no beco do sino da crença
Te assusto com a ira da minha demência"
(Escudos - Maria Gadú)
Ando com preguiça de desperdiçar palavras ao que sinto no momento.
É grande a vontade de dizer sempre coisas boas mas...
não há possibilidades de se submeter a transmitir tudo o que há no desejo pelo futuro, quando não se sabe o rumo a se tomar.
Quando nem se sabe se a embarcação vai tripular.
O navio ao qual anseio não tem combustível, ou talvez teu piloto seja onipresente e, a todo bom vivido é de agrado uma companhia, que de repente não a minha.
Que de repente nem a minha ira.
Eu já nem ía escrever mas fazer o que se a cada dia que passo me sinto MAIOR... COM ou SEM você????
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