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Porto


"Jogo os meus olhos ao infinito e mesmo que os pensamentos sejam tão indeclaráveis e conflitantes, o universo há de conspirar a favor

Faço parte da arte de querer ser o que ainda não fui

E esses dias de impurezas, quando o sono é cruel, passam.

Por muitas vezes a insegurança e o medo me tocaram a convencer-me a lançar ao fundo do mar onde não conheço as marés, mas busco a luz

E mesmo com os olhos perdidos, o meu encontro é sempre ao alto, ao céu.

Acredito e vou em busca deste porto, que sou eu na paz do Zeus"



(Giselle Lobato · 18.12.10)

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