A cabaça é ventre
Entre em minha casa,
Seja feliz nela
É lar onde a paixão mora
Mas limpe os teus pés
Lave tuas mãos
Cubra os teus aperreios de amor
Permita que eu te fale sobre ardor
Me faça esplendor,
Esqueça regras descabidas
Que é na minha barriga
Que se faz a vida
Breve, longa,
Sábia, incompreendida
Vívida vinda e ida,
A nossa, por nós, ressurgida
A arte desmedida do ensinar
O amor incontestável do esperar
A força retumbante por resguardar
É bruta pedra, semente flor na natureza
Sou carinho no teu peito
Candura e sorriso, esquerdo ou direito
Ser dia após dia, vibração do Universo
É ritmo do laço invisível pro altar
Do querer,
Do prazer,
Do sentir,
E o existir do ser
Mulher...
Amar e amor
Ela é
(RJ: 08/03/2018)
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