Irritada com o barulho dos carros e das buzinas, eu continuava caminhando sobre o asfalto quente e negro. Desviar de máquinas - gracias, revolução industrial! - a fim de que pudéssemos ser cada vez mais manipulados por esse sistema porco e fétido. Precisa de combustível, mão de obra, manutenção, dinheiro, EMPREGO.
Sou suspeita pra falar pois tenho nojo do que é belo aos olhos de quem recusa-se a agonizar ao ouvir um discurso profano político ou comercial. Detesto e não compreendo esse vício pelo destrutivo... e destrutivo àquilo que não é de ninguém. Acho um absurdo ter que comprar água limpa. Desculpa, mas eu acho! Foda-se. Não é pensamento de menina moça aos 24 insegura a chegar nos 30 mas é discurso de quem pensa no PLANETA mesmo viajando no mundo da lua.
Ainda é cedo pra dizer que, em meados do século 21 esperamos o fim desse tempo, dessa fase, ou o que quer que seja. Ainda é cedo pra pensar no depois quando mal se sabe o que será do nosso amanhã presente. BINGO!
Quando penso nesses dias que vivo e faço coisas corriqueiras, penso: mais um dia a vir! - Mas há quem pense: mais um dia se foi!
E você?
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